A explicação da Goldman Sachs para suas previsão é bastante
estruturada:
“The predictions for each match are based on a
regression analysis that uses the entire history of mandatory international
football matches—i.e., no friendlies—since 1960. This gives us about 14,000
observations to estimate the coefficients of our model. The dependent variable
in the regression analysis is the number of goals scored by each side in each
match. Following the literature on modelling football matches, we assume that
the number of goals scored by a particular side in a particular match follows a
Poisson distribution.”[1]
Em artigo mais recente[2]
no mesmo Wall Street Jornal, o Sr.Raguz, que além de banqueiro é tecnico de
futebol registrado nos EUA, argumenta que os técnicos brasileiros estão
ultrapassados, não usam dados estatísticos, não criam novas táticas de jogo e
consequentemente, perante as equipes cientificamente estruturadas da Europa, o
Brasil provavelmente terá um desempenho aquém daquele esperado com base no seu
desempenho histórico.
Segundo o Sr. Ragus, nossos "técnicos”
são quase todos ex jogadores, formados essencialmente na prática, sem
conhecimento de métodos estatísticos ou de abordagens cientificas para a tomada
de decisão. Eles não sabem que o melhor momento para fazer uma substituição é
aos 58, 73, ou aos 79 minutos de um jogo, nem que escanteios alçados sobre a área
tem apenas uma chance em cinquenta de resultar num gol, ao passo que uma bola
rasteira trabalhada em passes curtos nas cercanias da grande área tem três
vezes mais probabilidade de gerar um chute em gol. Não criaram novas formas de
se defender, como por exemplo, trocar passes curtos no ataque, limitando as
chances do adversário interceptar abola e armar um contra ataque. Por estas e
outras, o provável ganhador será mais uma vez um time Europeu.
Sabemos que fazer previsões de
eventos esportivos sempre é difícil; as estatísticas do futebol sugerem que é
um dos esportes em equipe mais difíceis de prever, pois em geral, o favorito ganha
só 50% das disputas entre dois times; metade dos resultados são empates ou
“zebras”. Neste caso, nós do
PROFUTURO-FIA preferíamos fazer cenários alternativos, explorando as
possibilidades e as consequências econômicas, sociais e políticas de cada cenário.
Resta saber se a habilidade com a
bola nos pés e a criatividade, somadas à mesma capacidade de improvisação que
nos fez perder de antemão a copa da organização da infraestrutura, nos salvará
de um vexame na copa da bola rolando. Vamos torcer e aprender! Vai Brasil!
James Wright, Diretor Geral - Profuturo-FIA
James Wright, Diretor Geral - Profuturo-FIA
[1] Fonte : The Wall Street Journal,
28/05/2104 , http://blogs.wsj.com/moneybeat/2014/05/28/goldman-sachs-predicts-the-world-cup-winner/
acessado em 18/06/2014
[2] Fonte: The Wall Street Journal,
2/06/2014 , http://online.wsj.com/articles/a-european-team-will-be-the-winner-at-the-2014-world-cup-1401740590?KEYWORDS=raguz
acessado em 18/06/2014