Friday, December 12, 2014

CHINA SERIES: Os desafios da reorientação econômica para o consumo interno na China

Autores: Anand Kishore, Andre Lupo, Eunice Lim Su-ai e Tiago Scabello Poiani

ABSTRACT
A estratégia de modernização e de transição econômica para uma economia de mercado liderada pelo Estado e implementada na China foi bastante bem sucedida, levando a uma extraordinária expansão econômica que fez do país um grande ator da economia mundial. Este crescimento foi possível graças a políticas governamentais direcionadas à atração do capital estrangeiro e à sua aplicação na atividade industrial através da constituição de joint-ventures entre empresas estrangeiras e o estado chinês. Com incentivos fiscais, cambiais e baixo custo de mão-de-obra, a indústria exportadora desenvolveu-se rapidamente retirando trabalhadores subocupados da zona rural para o trabalho nas cidades. Entretanto, este modelo aparentemente esgotou-se na medida em que a transferência de trabalhadores do campo para a cidade e a adoção de tecnologias importadas das matrizes pelas indústrias são processos que já se encontram bastante avançados e com pequenas margens para evolução. Além disso, a crise internacional de 2008 desacelerou a demanda pelas exportações chinesas. Juntos, estes fatores levaram à atual desaceleração do crescimento. Neste novo cenário, o desenvolvimento e a articulação do mercado interno ganham força para a manutenção do crescimento do país. Os principais desafios neste sentido estão relacionados ao controle da inflação, a elevação do consumo acompanhada por aumentos salariais e a diminuição da poupança interna, a liberalização do mercado financeiro, a guerra contra a corrupção e a administração de orçamentos públicos de forma cada vez mais transparente. O desenvolvimento do mercado interno também se torna importante para aliviar as tensões sociais, já que as características macroeconômicas, sociais e demográficas chinesas nas últimas décadas resultaram em um grave processo de concentração de renda.

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https://drive.google.com/file/d/0B02OI3JWTRSeX3dORDQ4SnU3UTA/view?pli=1

CHINA SERIES: O Executivo Expatriado na China e a Carreira Internacional

Autores: Aline Maria Fonseca, Carlos Silveira, Rodrigo Ostanello e Vivian Hassegawa

ABSTRACT
Este trabalho tem como objetivo apresentar informações e impressões coletadas durante a viagem a China em 2014, com o foco no Executivo Expatriado e a Carreira Internacional. O trabalho está baseado em estatísticas e entrevistas coletadas durante e após a viagem, de forma a trazer o contexto do relacionamento comercial Brasil-China, impactos na população de profissionais expatriados, seguido das impressões provenientes de relatos de palestrantes  e colegas que vivem ou viveram tal experiência.

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https://drive.google.com/file/d/0B02OI3JWTRSebzZGNVd0MEhhdVk/view?pli=1

CHINA SERIES: A Evolução das demandas da mão de obre e seu impacto nos negócios.

Autores: Giselle Nazareth De Garau, Reynaldo Pestana De Saldanha Da Gama Neto, Sandra Angélica Prada Padilha e Renan Lima Alves

ABSTRACT
This work aims to report the development of the demands of labor in China and their impact on business and economics, based on information collected in presentations and visits to universities and companies in the cities of Shanghai, Guangzhou and Beijing in China in 2014. The economic and social development in China resulted in several events with direct and indirect impacts on their workforce. The migration of rural population to the cities, the one-child policy, the increased demand for skilled labor, the increased level of education and the growing number of strikes demanding mainly wage increase and the fulfillment of labor rights are factors that are significantly changing society and the Chinese economy. These factors cause the rising cost of labor, reducing the competitiveness of Chinese industry against the world market. On the other hand, the rising cost of labor increases the per capita income, which is directly related to the increase in domestic consumption of the country. Facing this, China is facing great challenges that reflect on major social and economic changes to maintain its economic growth, associated with the development of the country.

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https://drive.google.com/file/d/0B02OI3JWTRSeX2VnMjNrbUVFYWs/view?pli=1

CHINA SERIES: The Cooperation between State and Company in China and their Lessons to Brazil

Autores: Heverton Barbosa Cruz, João Paulo de Aguiar, Lucio Cavalli e Taeli Salvador Tremarin Klaumann

ABSTRACT
International experiences can contribute greatly to a broader view of models, initiatives, challenges and opportunities to the business for executives. Aiming offer this tool for managers and thus give them better ways to play a different work, of global and sustainable vision, the program of international travels for the executives of FIA International Executive MBA course, has offered a rich experience in this aspect, because it provides to the participants the experience in international business schools, contact with abroad companies and executives from several sectors, sizes and degrees of maturity. Moreover, it has also provided ideal baseline for knowledge of cities, monuments and cultures that expand the value added of travel. All aspects listed above were experienced with intensity in our international travel to China, impacting all participating in various aspects and degrees. This paper aims to share first impressions and analysis about the Chinese environment, its initiatives and partnership models and incentives to companies - while thinking lessons that can be drawn to Brazil.

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https://drive.google.com/file/d/0B02OI3JWTRSeSDRMb0dyVWhVSU0/view?pli=1


CHINA SERIES: A cooperação Estado Empresa: lições para o Brasil


Autores: Leandro Pereira Brisola, Luiz Carlos Martins Junior, Julliana Christina Paolinelli Diniz e Kecy Lilian Ceccato

ABSTRACT
Brasil é um Estado Capitalista com intervenção regulamentada pela Constituição Federal, onde normatiza, regula, fiscaliza, incentiva e planeja a vida das Empresas. A China, Estado socialista, possui o plano de cinco anos onde foca o desenvolvimento, crescimento da economia, aumento dos postos de trabalho, estimulo do consumo, desenvolvimento da tecnologia, combate a corrupção, justiça social e meio ambiente. Apesar de não haver decisão compartilhada, os governos locais são livres para auxiliar as empresas em ações específicas: exportações, concessão de áreas, financiamentos e incentivos fiscais. O Estado foi o principal responsável pela construção de capacidade empresarial chinesa através de ações como: organização da atividade fim dos bancos, controle do câmbio e inflação, investimento em infraestrutura. No início, a cooperação se deu nos incentivos para investimentos em plantas industriais, produção de produtos tecnologicamente concebidos fora da China e, atualmente, temos incentivos para empresas que pretendem desenvolver tecnologia na China e que objetivam a produção para o mercado interno. O estado brasileiro atua mais como regulador e cobrador do que incentivador das empresas, principalmente pelo excesso de normas e regras, alta carga tributária, ausência de consenso sobre normas ambientais e trabalhistas e tem um sistema rígido que impede a associação de Empresas para concorrerem internacionalmente. Como lição da China para o Brasil fica a necessidade de efetivamente incentivar as Empresas, através de uma política firme e de longo prazo que deve contar com melhor infraestrutura, serviços públicos, real política de financiamento e regramento claro e justo do setor ambiental, fiscal e trabalhista.

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https://drive.google.com/file/d/0B02OI3JWTRSeNXpQbGlvUXhYbVU/view?pli=1

CHINA SERIES: A questão ambiental; desafios e abordagem para um crescimento sustentável.

Autores: Maria Aparecida Ferreira Yu, Patrícia Alexsandra Gomes, Paula Renata Muniz, Marcelo Araripe Dantas e Roesney Carvalho Santos

ABSTRACT
Apesar de toda preocupação como meio ambiente, as emissões de gases do efeito estufa na China mantêm-se em elevação e, devido a pressão da comunidade internacional, o país começou a ter um papel mais proativo no que diz respeito a compromissos concretos sobre mudanças climáticas. A China se comprometeu junto à comunidade internacional sobre a decisão de cortar significativamente suas emissões de gases estufa até 2020, aumentando o uso de combustíveis “limpos” em 15%, aumentando o ritmo de reflorestamento e desenvolvendo uma “economia verde”. Enquanto os países desenvolvidos permaneceram com suas emissões estáveis e até declinantes, a China continuou aumentando sua carga na atmosfera. Investimentos de peso em energia solar, eólica, nuclear e hidrelétrica (fontes sem emissões poluentes) têm sido feitos, no entanto, a China continua dependente do carvão mineral, a matéria-prima mais poluidora. Figura 3. Emissão de CO2 e fontes de geração de energia na China – Fonte: The World Bark e US Energy Information Adm. Cada vez mais o governo da China tem enfrentado dificuldades para convencer uma classe média poderosa e cada vez mais exigente para a qualidade de vida e longevidade que o desenvolvimento implica em danos ambientais. O envolvimento da sociedade civil nesse processo é fundamental. Manifestações populares e movimentos da população contra a poluição existente no país estão cada vez mais freqüentes. Obviamente, por mais que o país mantenha um crescimento econômico elevado, as pessoas começam a questionar de que adianta um desenvolvimento intenso se está atrelada à péssima qualidade de vida.

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https://drive.google.com/file/d/0B02OI3JWTRSeRUNod2NDMGU5WUk/view?pli=1


Friday, December 5, 2014

CHINA SERIES: O consumo chinês, tendência, oportunidades e desafios para as empresas internacionais

Autores: Aude Marie Laure Pauline Lovigny Diniz, Daniel Giuffrida Peres, Elaine de Azevedo Durazzo e Ricardo Rocha de Barros


ABSTRACT
A ascensão da China, a segunda potência econômica baseada em taxas elevadas de investimento produtivo e de exportação se esgotou. Dará lugar a um sistema sustentado pela expansão do consumo doméstico. O poder de consumo da China depende das reformas anunciadas em novembro de 2013 que visam, principalmente, melhorar a distribuição de renda familiar, estimular a expansão geográfica ao oeste do país, e aumentar a capacidade de financiamento do consumo.
O poder de compra na China se divide em duas grandes realidades: a “China da Sobrevivência”, primordialmente rural; e a “China do Consumo”, urbana por essência, que cresceu vertiginosamente nas últimas décadas e consome bens de luxo de forma ostensiva. Responsável pelo surgimento de uma cultura de consumo na China contemporânea, a classe
média chinesa é o maior poder econômico para impulsionar o consumo interno. A transformação da China levará tempo e a mudança do comportamento de compra das famílias será gradual e necessária para que a economia chinesa não estanque na chamada armadilha da renda média (comum às economias emergentes).


A China deverá deixar o selo “made in China” sinônimo de pouca qualidade para passar a ser uma referência em inovação e tecnologia. A prioridade agora será agregar bem-estar social, qualidade e inovação aos produtos, competitividade no setor de alta tecnologia, distribuição de renda equitativa e melhoria do meio ambiente.


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