FIA no Vale do Silício
Em setembro de
2015, o “International MBA” realizou uma viagem pioneira Vale do Silício e
Seattle, com foco em empreendedorismo e inovação, coordenada pelo Prof. James
Wright em parceria com a Vanderbilt
University. Um dos pontos altos deste
novo projeto foi a possibilidade de comparar estes dois ecossistemas distintos
de empreendedorismo, e poder comparar os seus respectivos modelos e pontos de
destaque.
Normalmente,
quando pensamos em empreendedorismo, logo o Vale do Silício vem à mente, como
principal referência. No entanto, começar a viagem por Seattle e conhecer seu importante
movimento inovador em negócios, tecnologia e movimentos artísticos como a
musica grunge, trouxe um interessante contraponto a essa visão, pois ali
nasceram e cresceram empresas como a Boeing, Starbucks, Microsoft, Amazon e
outras.
Em Seattle, o
programa se iniciou com visitas à Starbucks e Amazon. A característica de maior
destaque, que sintetiza as conversas com as duas empresas, foi o foco total na “experiência do usuário”. Na Starbucks, isso é
levado tão a sério que eles construíram uma central de torrefação nos moldes da
“Fantástica Fábrica de Chocolates” , para que os consumidores e funcionários possam presenciar
de maneira lúdica todo o processo de fabricação do café. Na Amazon, outro ponto
interessante é a forma ágil como cada departamento se reúne para criar soluções
distintas para os clientes, ainda que baseadas numa plataforma básica de
internet, e como os gerentes sempre desafiam a todos com a pergunta “Você está
pensando grande o suficiente?”.
Starbucks nos moldes da "Fantástica Fábrica de Chocolate"
Fonte: Banco de Fotos do Profuturo
No segundo dia,
visitamos a Microsoft, onde pudemos conhecer sua visão de futuro em relação a
novas tecnologias em um mundo totalmente conectado. (https://www.dropbox.com/s/iveaqz0ukitd1nd/Microsoft%20Futurist%20Movies.zip?dl=0
)
Ainda em Seattle
visitamos o Bezos Innovation Center, com foco em educação e estímulo a inovação
e a Fundação Bill e Melinda Gates, com uma visão de eficiencia empresarial
orientada a inspiradores projetos de alto impacto social.
Na segunda parte
da viagem, já no vibrante ambiente do Vale do Silicio, tivemos aulas de
inovação com o Professor da Vanderbilt University, David Owens, que levou os
alunos a refletir sobre os diferentes fatores dos quais depende uma grande
inovação. O Prof. Owens ainda acompanhou os alunos à D. School da Universidade
de Stanford e compartilhou sua experiência de trabalhar na Ideo, a mais
reconhecida empresa de design thinking do mundo.
No Vale do
Silicio, tivemos contato com o mundo das startups durante visitas ao Google e a
Coursera, e pudemos observar o grande esforço que é feito para criar ambientes
informais, que estimulem a inovação, como uma continuação do espaço
universitário. De fato, todas as empresas que visitamos no Vale do Silício tem
grandes relações com as universidades locais.
A vagem se
encerrou com o HP Labs (o laboratório de desenvolvimento da HP) e a Intel, onde
pudemos discutir não só as estratégias das empresas, seu processo de inovação, como
também as áreas em que estão apostando para o desenvolvimento de novas
tecnologias. Na Intel, adicionalmente, conversamos também com o gestor do fundo
Intel de investimento, que investe em startups de vários países, inclusive do
Brasil.
No Vale do
Silício pudemos ter uma visão integrada do ecossistema de inovação, a partir da
soma da perspectiva de diferentes atores, tais como startups, grandes empresas
de tecnologia, universidade, investidores e os alunos puderam somar a todas
essas vivências, as discussões críticas feitas em aula.
Em ambos os
ambientes, de Seattle e do Vale do Silicio, pudemos visitar empresas que se
destacam em suas áreas, e que têm em comum a inovação no seu DNA, uma cultura
“maker” que incentiva a validação rápida de novas ideias e protótipos, que é
obcecada com a experiência do usuário e que valoriza o erro como parte do
aprendizado, repetindo a todo momento a mantra “fail fast” !
Por fim, essa
viagem pioneira de uma escola brasileira ao Vale do Silício consolida a posição
da FIA como uma escola inovadora, alinhada com as novas tendências mundiais, trazendo
para seus alunos a oportunidade de
estudar e vivenciar ambientes de alta inovação, e trazer novas visões globais para
sua atuação profissional.
Por Andrea Resende
Profª Assistente, Profuturo-FIA
Fotos da viagem:
Fonte: Banco de Fotos Profuturo
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