Claudio Lavareda Santos é um médico
encantado com o mundo dos negócios. Atuando em indústria farmacêutica, foi esse
encanto que, em 2005, o levou ao MBA Executivo Internacional do Profuturo da
FIA. Queria conhecer de maneira mais estruturada e holística o “tal
management”, como ele diz. O curso lhe proporcionou mais que isso. “Não só pude
cumprir todos esses objetivos, mas também crescer como pessoa e profissional”,
diz Claudio, hoje Senior Global Medical Affairs Leader da companhia de
biotecnologia YourEncore, baseado na Califórnia. Ele destaca, sobretudo, a
troca de experiências e perspectivas sobre o mundo dos negócios e as viagens de
estudo à China, França e Reino Unido, que o fizeram ver o mundo sob uma nova
perspectiva. Foram vivências e conhecimentos valiosos para sua carreira, como
Claudio conta no depoimento que você pode conferir na íntegra.
“Lembro como se fosse ontem.
Cheguei à FIA para minha entrevista com o professor James Wright, dentro do
processo de seleção para o MBA Executivo Internacional. O professor queria
entender quais eram meus objetivos como médico da indústria farmacêutica ao
fazer a aplicação para o curso. Sempre trabalhei muito próximo à área de
negócio e me encantava aquele mundo completamente diferente daquele ao qual eu
havia dedicado 11 anos de minha vida em formação médica na Escola Paulista de
Medicina (atualmente integrada à Unifesp). Queria conhecer mais. Queria
entender de uma forma mais estruturada e holística o que seria o tal
‘management’. Não só pude cumprir todos esses objetivos, mas também crescer
como pessoa e profissional. Fiz novos amigos, gente vinda de áreas como RH,
petróleo, gás e inteligência na área da aviação, dentre tantas outras. Esse
convívio foi muito enriquecedor. A troca de experiências e perspectivas sobre o
mundo dos negócios e as realidades brasileira e internacional me encantavam. As
viagens à China, a Lyon, na França, e a Cambridge, no Reino Unido, me fizeram
ver o mundo sob uma nova perspectiva. Naquela época, entre 2005 e 2006, eu
ocupava a posição de diretor médico regional para Brasil e Cone Sul de um
grande laboratório farmacêutico. Em 2010, assumi a posição de diretor sênior
regional para América Latina de uma biofarmacêutica recém-chegada ao Brasil e à
América Latina. Tinha por desafio criar e desenvolver a área de Medical Affairs
na região a partir do nada ou quase isso. Em nove meses, já havia cerca de 20
profissionais médicos trabalhando na região, processos e projetos
implementados. Veio então um novo desafio, na mesma empresa, mas agora como
gerente geral para a subsidiária brasileira. Hora de pôr em prática o que havia
aprendido no meu MBA. Foram dois anos e meio muito intensos, mas de resultados
fantásticos. A empresa mais que duplicou seu faturamento, tornou-se a quinta
maior operação em vendas e recebeu prêmios globais por seus projetos.
Orgulho-me muito pelo fato de ter sido praticamente nula a perda de talentos
durante a minha gestão. Éramos um time. Surgiu então a possibilidade de mudar
com a mesma companhia para os Estados Unidos, agora de volta à área médica,
numa posição global. Após seis meses, assumi a posição de vice-presidente de
Medical Affairs para área Internacional, cobrindo todas as regiões e países
fora os Estados Unidos. Mudei-me para Zug na Suíça. 2015 chegou e, com ele, a
minha vontade de voltar para os Estados Unidos, o que fiz. Hoje estou na
Califórnia, trabalhando para uma das maiores Biotechs, responsável pelo lançamento
de um de seus medicamentos mais importantes na região intercontinental. Mas não
é só de trabalho que se vive. Eu, minha mulher e meus dois filhos adoramos
viajar, conhecer novas culturas. Fizemos juntos sete grandes viagens. Prático
yoga e corro 5 quilômetros. Nunca fui atleta, mas preciso mostrar para meu
corpo que estou vivo. Adoro minha mulher e meus dois filhos. Um já formado em
Cinema na Inglaterra. O mais novo está cursando Filosofia em Cambridge. Ah,
adoro chocolate!”
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