Autores: Anand Kishore, Andre Lupo, Eunice Lim Su-ai e Tiago Scabello Poiani
ABSTRACT
A estratégia de modernização e de transição econômica para
uma economia de mercado liderada pelo Estado e implementada na China foi
bastante bem sucedida, levando a uma extraordinária expansão econômica que fez
do país um grande ator da economia mundial. Este crescimento foi possível
graças a políticas governamentais direcionadas à atração do capital estrangeiro
e à sua aplicação na atividade industrial através da constituição de
joint-ventures entre empresas estrangeiras e o estado chinês. Com incentivos
fiscais, cambiais e baixo custo de mão-de-obra, a indústria exportadora
desenvolveu-se rapidamente retirando trabalhadores subocupados da zona rural
para o trabalho nas cidades. Entretanto, este modelo aparentemente esgotou-se
na medida em que a transferência de trabalhadores do campo para a cidade e a
adoção de tecnologias importadas das matrizes pelas indústrias são processos
que já se encontram bastante avançados e com pequenas margens para evolução.
Além disso, a crise internacional de 2008 desacelerou a demanda pelas
exportações chinesas. Juntos, estes fatores levaram à atual desaceleração do
crescimento. Neste novo cenário, o desenvolvimento e a articulação do mercado
interno ganham força para a manutenção do crescimento do país. Os principais
desafios neste sentido estão relacionados ao controle da inflação, a elevação
do consumo acompanhada por aumentos salariais e a diminuição da poupança
interna, a liberalização do mercado financeiro, a guerra contra a corrupção e a
administração de orçamentos públicos de forma cada vez mais transparente. O
desenvolvimento do mercado interno também se torna importante para aliviar as
tensões sociais, já que as características macroeconômicas, sociais e
demográficas chinesas nas últimas décadas resultaram em um grave processo de
concentração de renda.
Link
para trabalho completo:
https://drive.google.com/file/d/0B02OI3JWTRSeX3dORDQ4SnU3UTA/view?pli=1
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