Incrível, fantástica, surpreendente,
perturbadora, impressionante, contrastes profundos. Estas foram algumas das
palavras e expressões que ouvi nas nossas conversas ao longo da viagem de
estudos do MBA Executivo Internacional para a Índia, neste fevereiro de
2014. Concordo com todas elas, e acrescento a minha síntese pessoal: densa.
Tudo na Índia me pareceu ter densidade imensurável. As muitas invasões,
conquistas, e o comércio intenso por milênios forjaram um país com uma
pluralidade que é evidente já num primeiro contato, mas em que esta
característica fica ainda mais complexa quando se ultrapassa a primeira camada
de impressões, e se vai descobrindo a história por traz de tudo. E tudo na
Índia significa muito mesmo.
Das surpreendentes semelhanças com o
Brasil do momento macroeconômico e político (crescimento em queda
acentuada, hoje, menos da metade do que crescia poucos anos atrás, quando
aproveitou o bom momento global para ampliar seu PIB de forma expressiva; que esta
falta de crescimento traz sérias dúvidas ao mercado internacional, que nos
classifica entre os “Fragile Five” das economias emergentes; que saiu de
economia fechada para uma abertura ao comércio internacional no início dos anos
90; que tem problemas sérios de corrupção nas áreas pública e privada, e nas
relações entre elas). Estas semelhanças quase chocam, se consideramos
serem países com histórias quase opostas; um antigo, outro novo; um colonizado
predominantemente por ingleses, outro por portugueses.
Mas também nas diferenças profundas
na microeconomia e no tecido social (o papel particular da mulher na economia e
na sociedade, os múltiplos idiomas e a religiões, as famílias estendidas, o
grande contingente de pessoas vivendo do meio rural, os paladares e o senso
estético tão particulares), faz também ser curioso constatar como podem ser tão
distintos países com situações macroeconômicas tão semelhantes.
Como administradores e gestores, nosso
papel é o de entender as lições do lado macro, mas saber traduzir o lado micro
em produtos e serviços úteis e desejados em cada mercado. E esta viagem de
estudos proporcionou uma oportunidade excepcional para entendermos melhor como
isso se dá. De acordo com o que me disseram dois dos nossos mais experientes alunos
no grupo, “esta viagem mudou completamente a minha cabeça em relação à Índia;
mas também a minha visão do mundo”.
Quem poderia esperar mais de uma viagem de estudos?
Por Prof. Leandro Fraga, Pesquisador e Consultor do Profuturo que acompanhou o grupo da viagem à Índia na viagem em Fev. de 2014 para
Bangalore, New Delhi e Agra juntamente com o Professor James Wright,
Coordenador dos Cursos MBA Executivo, International e Americas MBA e Diretor do
Profuturo FIA.
“O Profuturo FIA tem a satisfação de ter
proporcionado esta experiência internacional aos alunos dos seus cursos, e
continuará a se esforçar para ampliar cada vez mais a visão global dos nossos
Executivos e aproximar os povos das diferentes regiões do mundo.” – Prof. James Wright