Wednesday, April 1, 2015

Europa 2015




Em março/abril 2015 o MBA Executivo Internacional realizou sua tradicional viagem de estudos à Europa. Nesta viagem propiciou um conjunto de novas discussões e debates com os professores, pois foi realizada em meio a uma persistente crise econômica na zona do euro, desemprego elevado entre os jovens, e questionamentos sobre a própria existência futura da União Europeia.
Na França debatemos estes temas com professores e palestrantes convidados da E.M. Lyon oriundos da Alemanha, Itália, além do coordenador norte-americano radicado há 30 anos na França e um professor franco-brasileiro, assim como debates sobre estratégia empresarial global de uma empresa de grande porte francesa com seu diretor de operações, aluno do MBA Executivo da E.M. Lyon.

No Reino Unido, aproveitamos o fato que a Universidade de Cambridge oferece apenas 3 períodos de oito semanas de aulas, ou seja 24 semanas de aulas regulares por ano, para no feriado da Páscoa ocuparmos o King’s College, o mais famosos marco arquitetônico da Universidade, inaugurado em 1414.
tivemos aulas mais focadas em matérias acadêmicas, com 3 professores do MBA da Judge Business School de Cambridge.
O Professor Omar Merlo foi o responsável nos últimos anos do programa da FIA em Cambridge, e ele e os professores Tim Minshall e Richard Schoenberg há 10 anos ministram esta aulas no MBA da Universidade de Combridge, como também lecionam os dois primeiros estas aulas nos MBAs Executivos do Imperial College de Londres e Cranfield, escolas de grande prestígio em educação Executiva na Europa.

O Prof Simon Commander (economista experiente e professor do MBA do Instituto de Empresas de Madrid, cujo MBA é um dos mais bem ranqueados da Europa, superando o da própria Universidade de Cambridge) apresentou a aridez do tema da crise econômica ao grupo do MBA Executivo Internacional.
De fato, os debates mais intensos e um reconhecimento muito forte de alta qualidade de apresentação foi auferida pelos participantes ao Prof. Greg Clark, da City University de Londres, que foi convidado especial do Profuturo – FIA para discutir as estratégias e os objetivos das cidades ao sedearem grandes eventos globais como as exposições mundiais, olimpíadas e tantas outras. Lamentavelmente, constatamos que o Brasil, anfitrião da copa de 2014 e da próxima olimpíada, não soube definir objetivos adequados para sua participação, e em geral tende a perder a oportunidade de assegurar benefícios duradouros para a grande esforço e investimentos dispendidos ao sediar tais eventos.

Finalizando, visitamos a moderna e atuante Bolsa de Valores de Londres, onde os participantes obtiveram uma rápida visão sobre as possibilidades e vantagens de acessar os mercados de capitais europeus para o financiamento de atividades de empresas não só na Europa mas também no Brasil.

Por fim, uma viagem de estudos com tal exigência de temas e cenários nos permitiu melhor compreender a complexidade, diversidade de visões e desafios que a Europa enfrenta, assim como nos permite atualizar o “benchmark” com relação aos professores e alunos da FIA, perante escolas internacionais de renome, e verificarmos que nossos alunos e professores de fato estão à altura de padrões internacionais atualizados. 

James Wright

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