Tuesday, October 4, 2016

Talentos da Casa - Jacques Marcovitch


As aulas do MBA Executivo Internacional do Profuturo FIA têm o privilégio de serem inauguradas e encerradas pelo professor Jacques Marcovitch, um dos fundadores desse empreendimento educacional que ele considera “pioneiro e de sucesso”. “O Brasil estava se inserindo na economia mundial, saindo do isolamento imposto pela ditadura militar, quando começamos a conceber um MBA para a FIA, por volta de 1991. Pensamos acertadamente que esse novo Brasil (...) precisaria de novas lideranças empresariais”, diz o prof. Marcovitch, que também leciona nos cursos de Relações Internacionais e de Administração da USP. Pesquisador focado em temas como pioneirismo empresarial, estratégia e inovação com foco no crescimento econômico, na distribuição de renda e na sustentabilidade ambiental, ele tem mestrado pela Vanderbilt University (EUA), doutorado pela FEA-USP (Brasil) e pós-doutorado no International Management Institute (Suíça). Foi reitor da USP (1997- 2001), diretor do Instituto de Estudos Avançados e da FEA/USP, presidente de empresas de energia (CESP, CPFL, Eletropaulo e Comgás) e secretário de Economia e Planejamento do Estado de São Paulo. Autor e organizador de obras premiadas, o professor conquistou reconhecimentos nacionais e internacionais relevantes, como l´Ordre Nationale de la Legion D´Honneur (França), Grã-Cruz da Ordem de Rio Branco e a Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico. Em depoimento publicado no livro Escola e Líderes, o prof. Marcovitch fala sobre o MBA Executivo Internacional do Profuturo FIA, suas aulas e o relacionamento com os alunos. Confira:
“O Brasil estava se inserindo na economia mundial, saindo do isolamento imposto pela ditadura militar, quando começamos a conceber um MBA Executivo para a FIA, por volta de 1991. Pensamos acertadamente que esse novo Brasil, de democracia consolidada e economia aberta, precisaria de novas lideranças empresariais. Depois de muitas discussões, concluímos que o curso deveria trazer duas inovações: seria uma pós-graduação lato sensu e ofereceria formação orientada para o trabalho.
Acredito que três fatores garantiram o sucesso do sucesso do MBA Executivo Internacional desde o princípio: o curso respondia a uma demanda reprimida dos executivos por uma educação continuada (naquela época, para fazer um MBA, era preciso sair do país), era um projeto criativo e sólido e teve em James Wright um líder competente, capaz de liderar esse processo.
Eu tenho o privilégio de abrir e fechar as turmas. No começo, eu fazia quatro sessões iniciais, mas depois mudamos para três sessões no início e três no final. No primeiro contato dos alunos com o MBA Executivo Internacional, falamos de tendências mundiais, de pioneirismo empresarial e dos desafios estruturais do Brasil. Quando estão prestes a ir embora, 18 meses depois, exercitamos a capacidade de ler o passado e compreender o futuro. No último dia, delineamos uma agenda para o futuro, cada um faz seu projeto de vida. Eu sou apenas o mediador, tenho o papel de estimular o debate. A aula não é fechada; permite ao aluno trazer suas inquietudes e abordar temas concretos.
Conviver com essas pessoas faz com que eu sempre saia da aula diferente do que entrei. É uma aula de construção coletiva, dinâmica, de geração de conhecimento. Os alunos são profissionais conectados com a realidade, abertos à discussão e a lidar com complexidades, abordam grandes temas mundiais.”
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